O Ministério Público acusou, para julgamento por tribunal coletivo, um indivíduo fortemente indiciado da prática, em concurso efetivo, de um crime tentado de homicídio qualificado agravado e de um crime consumado de detenção de arma proibida.

Concreta e sucintamente, a investigação permitiu apurar que o arguido, que transportava, sem qualquer justificação, uma faca pelo centro do Funchal, avistou um cidadão e seguiu-o pelo arruamento onde se encontravam, após o que se abeirou dele pelas costas e, sem qualquer motivo, o golpeou com essa faca no pescoço, causando-lhe várias lesões e pondo em perigo a sua vida.

O arguido permanece sujeito à medida de coação de prisão preventiva.

A investigação foi dirigida pela 2.ª Secção do Funchal do Departamento de Investigação e Ação Penal da Comarca da Madeira, com a coadjuvação da Polícia Judiciária (Departamento de Investigação Criminal da Madeira).